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Projeto com pescadores artesanais divulga novos monitoramentos realizados no Tocantins

Por meio do projeto A bioeconomia da pesca artesanal nos estados do Tocantins e de Roraima: caminhos seguros para a inclusão socioeconômica e estruturação da cadeia produtiva, ou simplesmente Propesca, a Embrapa e parceiros vêm monitorando a produção dessa importante cadeia produtiva de valor. No Tocantins, o trabalho é feito em cinco municípios: Araguacema; Araguatins; Couto Magalhães; Esperantina; Xambioá. Novos boletins foram recentemente publicados e compreendem o período entre outubro de 2024 e março de 2025.

O coordenador do projeto é Adriano Prysthon, pesquisador da Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió-AL), mas ainda com atividades ligadas à Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), por onde atuou por 13 anos. Ele elogia o trabalho desempenhado pelos monitores pesqueiros, considerados pelo pesquisador o elo entre os pescadores artesanais e a Embrapa. “Toda a metodologia e a curadoria dos dados feita em campo periodicamente dependem fortemente do trabalho exercido pelos monitores nas comunidades. Portanto, ter uma relação sincera e respeitosa com os pescadores faz parte do trabalho diário do monitoramento e são valores constantemente ressaltados pela coordenação do projeto”, afirma.

Foto: Denis Ferreira Netto

Em cada município, há um monitor pesqueiro responsável pelo levantamento dos dados junto aos pescadores, principalmente quando estes chegam de seu trabalho no rio ou onde forem buscar o sustento. Em Araguacema, quem faz o monitoramento é Hemerson Santos; já em Araguatins é José Henrique; em Couto Magalhães, os monitores são Irenovam Lopes e Sunamita Feitosa; já em Esperantina, o trabalho fica a cargo de Rênalde Pereira; e em Xambioá o monitor é Rogério Amâncio.

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Os dados que o projeto levanta são padronizados e envolvem, entre outros, as espécies mais capturadas, a produção e a renda obtidas mensalmente, assim como as despesas que os pescadores têm a cada mês. “Dados contínuos sobre a produção, a receita e as espécies capturadas, por exemplo, são fundamentais para promover um desenvolvimento socioeconômico e ambiental mais justo. Além, é claro, de tirar o setor da invisibilidade, mostrando seu real potencial econômico, de conservação e segurança alimentar”, entende Adriano. De acordo com ele, em dois municípios (Esperantina e Araguacema) “os dados de produção por pescador já estão sendo utilizados pelas Colônias de Pesca para a aquisição de microcrédito em instituições financeiras”. Sem dúvida, um avanço.

Acesse os novos boletins de monitoramento a seguir, por município:

Araguatins;

Araguacema;

Couto Magalhães;

Esperantina;

Xambioá

O Propesca tem como parceiros a Secretaria da Pesca e Aquicultura (Sepea) do Tocantins e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O financiador do projeto é o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

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