O bom fluxo de exportações combinado com a produção controlada em fevereiro sustentaram a recuperação dos preços do suíno vivo ao longo do mês. Mesmo com as cotações voltando a ceder em março, o bom patamar histórico dos preços e o farelo de soja em queda, moderando o impacto das altas do milho na ração, seguem sustentando um bom resultado da atividade.

Diante da recuperação dos preços do animal, o spread da suinocultura voltou a subir, para 36% em fevereiro, o equivalente a R$ 270/cabeça terminada, contra 25% em janeiro.

A demanda externa continuou sólida, com 101 mil t in natura embarcadas em fevereiro, significando crescimentos de 19,9% sobre fevereiro de 2024 e 12,4% no acumulado do primeiro bimestre. Além disso, o preço médio da carne voltou a subir (2,2%), após ter cedido 3,0% no mês anterior. Contudo, a apreciação cambial de 4,4% anulou esta evolução do preço e acabou reduzindo um pouco o spread da exportação, de 83% para 78%, ainda acima da média histórica (70%).
