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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial para baixa umidade do ar em áreas de Mato Grosso do Sul, do norte do estado de São Paulo e do Triângulo Mineiro. O aviso começou às 11h desta quinta-feira (27) e segue válido até as 18h de sexta-feira (28), com previsão de índices entre 20% e 30% — patamar que eleva o risco de problemas respiratórios e exige cuidados redobrados com hidratação e proteção ao sol.
De acordo com o Inmet, a condição de ar mais seco atinge municípios e microrregiões como Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Araçatuba, Bauru, Marília, Araraquara e Piracicaba, no interior paulista; o leste, o sudoeste, o centro-norte e a região dos Pantanais de Mato Grosso do Sul; além do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, do sul/sudoeste e do oeste de Minas Gerais. O órgão classifica como baixo o risco de incêndios florestais e de danos mais graves à saúde, mas recomenda evitar atividades físicas nos horários mais quentes, umidificar ambientes e ingerir líquidos com frequência.
Enquanto o Centro-Sul enfrenta o ar mais seco, o cenário é oposto na metade norte do país. O Inmet mantém alertas para chuvas intensas que alcançam o Norte, o Nordeste, o norte do Centro-Oeste e a faixa norte de Minas Gerais. Em áreas sob perigo (nível mais elevado), a previsão indica volumes entre 50 e 100 mm por dia ou 30 a 60 mm por hora, acompanhados de rajadas de 60 a 100 km/h. Nessas localidades, há risco de cortes de energia, queda de galhos, alagamentos e descargas elétricas.
Entre as regiões sob alerta mais severo estão partes da Bahia (Centro-Sul, Centro-Norte, Sul e Extremo Oeste), Tocantins (oriental e ocidental), Pará (sudeste e sudoeste), Amazonas (centro, sul e sudoeste), Mato Grosso (norte, nordeste e centro-sul), Maranhão (sul e centro), Rondônia (leste) e Acre (Vale do Acre), além do vale do Jequitinhonha e do norte mineiro.
Também há áreas sob perigo potencial para chuva — com acumulados menores, de até 50 mm por dia ou 20 a 30 mm por hora, e ventos de 40 a 60 km/h — abrangendo faixas do Pará, Maranhão, Bahia, Piauí, Tocantins, Amazonas, Roraima, Amapá, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso e o Distrito Federal. Nessas regiões, embora o risco seja considerado baixo, o Inmet orienta atenção a possíveis alagamentos pontuais e queda de galhos.
