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Reprodução de suínos cresce no Paraná e exportações sustentam alta da carne bovina

A suinocultura paranaense registrou avanço expressivo na criação de animais destinados à reprodução. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), houve aumento de 33,9% nesse segmento, com destaque para o Valor Bruto da Produção (VBP) de suínos fêmeas, que cresceu 5,5%, totalizando R$ 668,4 milhões, e de machos reprodutores, que apresentou elevação de 145%, chegando a R$ 395,5 milhões em 2024.

De acordo com a analista Priscila Marcenovicz, os números reforçam a importância estratégica da suinocultura de reprodução na economia do Estado. Ouro Verde do Oeste lidera o ranking estadual, com 21,6% da produção, seguido por Toledo (16,7%) e São Pedro do Iguaçu (8,9%).

No setor bovino, as exportações continuam sustentando os preços da carne. Em agosto, o Brasil embarcou 295 mil toneladas, movimentando US$ 1,6 bilhão. O produto foi negociado a US$ 5,40/kg, valor superior aos US$ 4,35/kg registrados no mesmo período do ano anterior. No mercado interno, os preços também seguem firmes: no atacado paranaense, o dianteiro foi comercializado a R$ 18,33/kg e o traseiro a R$ 24,95/kg, altas de 32% e 15%, respectivamente, em comparação com 2024.

Frango com custo menor

O custo de produção do frango vivo criado em aviários climatizados apresentou leve queda no Paraná. Segundo a Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS/Embrapa), o valor médio de R$ 4,59/kg em agosto ficou 0,2% abaixo do registrado em julho, mas 1,3% acima de agosto de 2024. Ainda assim, o Estado mantém custos inferiores aos de Santa Catarina (R$ 5,08/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 5,04/kg).

No acumulado de 2025, o ICPFrango registrou variação negativa de 4,09%, reflexo da queda nos gastos com ração e genética, embora tenha havido aumento nos custos de energia elétrica. A alimentação das aves, principal componente do custo, ficou em R$ 2,94/kg, representando 64,05% do total — 3,97% menor que no ano anterior.

O preço nominal médio do frango vivo ao produtor foi de R$ 4,92/kg em agosto, retração de 1,8% frente a julho, mas 6% acima do valor praticado em 2024, indicando estabilidade e competitividade na avicultura paranaense.

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