Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Soybeans advance in Brazil with support from premiums and advance sales

Em agosto, o mercado internacional da soja voltou a registrar queda em Chicago, com recuo de 0,8% e preços médios em US$ 10,05/bu, segundo levantamento do Itaú BBA Agro. A pressão veio da ausência de compras chinesas nos Estados Unidos e da retração do óleo de soja, que cedeu quase 4% no período. Ainda assim, os contratos mais longos apresentaram comportamento distinto: março encerrou o mês em alta de 2%, negociado próximo a US$ 10,9/bu.

No Brasil, a dinâmica foi inversa. A valorização dos prêmios de exportação compensou a baixa na Bolsa de Chicago e a queda do câmbio, impulsionando as cotações domésticas. Em Paranaguá, a soja subiu 2,6%, fechando a R$ 140/saca, enquanto em Sorriso (MT) o avanço foi de 5,5%, para R$ 119/saca. O prêmio em Paranaguá atingiu US$ 1,48/bu, acima da média de cinco anos para agosto ( US$ 1,30/bu), sustentado principalmente pela demanda chinesa.

De acordo com o Itaú BBA Agro, a alta nos prêmios também favoreceu a precificação da nova temporada. Os contratos de referência para a safra 2025/26 avançaram em agosto: janeiro (+0,7%), março (+0,8%) e julho (+0,8%). Esse movimento trouxe o produtor para o mercado e acelerou as vendas futuras. Estima-se que cerca de 20% da produção projetada para a próxima safra já tenha sido negociada — aproximadamente 36 milhões de toneladas, considerando a projeção de 175 milhões de toneladas.

O ritmo de comercialização, no entanto, ainda está aquém do registrado no mesmo período de 2024, quando 25% da safra já havia sido vendida.

THE MM Cereais works with the best grains on the market and also keeps you up to date with the latest news and analyses on agribusiness.
Don't forget to follow our social networks.

Access News Source